Contratar uma cuidadora ou uma empregada doméstica pode ser uma decisão difícil para quem precisa de ajuda em casa ou para cuidar de um ente querido. Ambas as profissões têm funções distintas e é importante entender a diferença entre elas antes de fazer uma escolha.
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Uma cuidadora é uma profissional especializada em cuidados de saúde e bem-estar de idosos ou pessoas com necessidades especiais. Ela pode ser contratada para trabalhar em casa ou em uma instituição de saúde. Já uma empregada doméstica é uma profissional que realiza tarefas domésticas, como limpeza, cozinha, lavanderia e cuidados com crianças.
Embora existam algumas semelhanças entre as duas profissões, como a possibilidade de trabalhar em casa, as funções desempenhadas são diferentes. É importante saber qual é a sua necessidade antes de escolher entre uma cuidadora ou uma empregada doméstica. Neste artigo, vamos explorar as principais diferenças entre as duas profissões para ajudá-lo a tomar a melhor decisão para sua situação.
Uma cuidadora é uma profissional treinada para prestar assistência a pessoas que precisam de cuidados especiais, como idosos, doentes ou pessoas com deficiência. A função da cuidadora é garantir que a pessoa assistida tenha uma boa qualidade de vida e esteja sempre confortável e segura.
As funções de uma cuidadora podem variar de acordo com as necessidades da pessoa assistida, mas geralmente incluem:
É importante ressaltar que a cuidadora não é uma empregada doméstica, pois suas funções são específicas e treinadas habilidades e treinamento diferentes. No entanto, uma cuidadora pode também exercer funções de empregada doméstica, como limpeza e organização da casa, desde que esteja acordada em contrato de trabalho e seja remunerada concedida.
Uma empregada doméstica é uma profissional que presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal, de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial, por mais de 2 (dois) dias por semana. A atividade envolve tarefas como limpeza, cozinha, lavanderia, manutenção domiciliar, cuidados com crianças e idosos, dentre outros.
É importante ressaltar que a empregada doméstica possui vínculo empregatício com o empregador, ou seja, é considerada uma profissão regulamentada pela lei. O contrato de trabalho deve ser formalizado por escrito, com o registro na carteira de trabalho e o pagamento de todos os direitos trabalhistas.
Além disso, é recomendável que o empregador doméstico tenha um ambiente de trabalho seguro e saudável, com condições padronizadas de higiene e segurança. A empregada doméstica deve receber um salário justo e compatível com suas funções, além de benefícios como férias remuneradas, 13º salário, horas extras, entre outros.
Sobre a autora: Ana Sampaio é escritora especialista em contabilidade com um foco particular em empregador doméstico e eSocial. Com uma combinação de conhecimento técnico e uma abordagem prática, ela auxilia seus leitores a navegarem pelo complexo cenário da gestão de empregados domésticos no Brasil. Ana inspira confiança e segurança, capacitando empregadores a cumprirem suas responsabilidades de forma eficiente e sem complicações.